No forum antigo houve uma ótima discussão sobre esse lançamento da FTD. Na época eu ainda não tinha o livro e pude comentar somente sobre algumas faixas que ouvi. Agora finalmente o adquiri e gostaria de ressucitar a discussão aqui no fórum. Achei o CD de demos muitíssimo interessante por mostrar o processo criativo no estúdio. Elvis por vezes se atinha fielmente as demos e outras vezes o mudava completamente. Para não me repetir, deixo o link da minha opinião feita na resenha do livro:
http://www.elvisbrasil.com.br/epbrasil/ ... heking.htm
Como fica enfadonho citar musica por musica na resenha, gostaria de trazer essa discussão aqui para o fórum e ouvir a opinião dos amigos com relação ao processo criativo de Elvis no estúdio e sua opinião na comparação direta.
Gostaria de listar as mudanças feitas em algumas músicas que não citei na resenha e que achei muitíssimo interessantes.
MARY IN THE MORNING - A adição do solo de harmônica ficou sensacional.
TROUBLE- O arranjo criado pro final onde Elvis repete o "Im Evil, Evil, Evil as can be, so dont mess around, dont mess around..." ficou muito melhor do que o fade do demo. Sem falar que no original o interprete parece um adolescente louco, um imitador barato de jerry lee lewis
WEARIN’ THAT LOVED ON LOOK - A Versão de Dallas Frazier é também ótima, mas a de Elvis é fenomenal. A primeira é mais funk e a de Elvis mais soul. O estilo meio declamado no início, com o orgão em evidência ficou sensacional.
I’VE LOST YOU - Nesse número em particular eu achei que Elvis deveria ter usado para o final da canção, o arranjo do compositor. Os violinos ficaram ótimos também.
T-R-O-U-B-L-E Além de ter transformado um country num rock, Elvis modificou o final, repetindo os I say hey, I say hey...
RAISED ON ROCK - Achei a mudança para pior. Acho que nesse caso, teria sido melhor ter seguido a simplicidade do demo.
BURNING LOVE - Achei muito interessante as mudanças de fraseamento feitas por Elvis e o fato dele ter usado o "gritinho" de Dennis Linde feito uma unica vez na canção e colocado isso no final repetindo várias vezes. Virou a marca registrada da canção.
WAY DOWN- Acho que a introdução de um solo de piano extra foi muito feliz. Uma pena que foi retirado da versão final