paula escreveu:Não sei, Jean. Ela tinha uns 9 anos? Me lembro claramente e em detalhes da minha primeira experiência com a morte de alguém próximo e eu tinha só 6 anos. Acho que o modo como aquilo tudo aconteceu e as reações das pessoas, ajudou a formar e afetou muito o conceito que eu teria da morte e a maneira de lidar com o fato.
Não sei nada da vida da garota mas ela sempre me pareceu "a garota problema, a rebelde". Foi assim?
Paula, se o problema foi "causado" por alguém, vejamos:
- Pai: MITO! LENDA! Ausente na maior parte do tempo fazendo shows ou outras coisas, mas hiper-presente quando dava. Morreu subitamente.
- Mãe: ... largou do pai, arrumou um demonho de feio para dar uns cutuco, depois outro, daí sassaricou aqui e ali, arrumou irmãos, fez filmes, fez TV, tirou fotos rã-rã... interessantes, esnobou o sobrenome, depois precisava de $$$ e retomou o sobrenome, fez coisas boas pelo espólio, "permitiu" a filha casar com o Jako...
Olha, se eu fosse examinar bem a sério (e não a "brincadeira" acima), provavelmente encontraria na relação com a mãe muito mais razões para Lisa despirocar do que na curta relação que ela teve com o pai.
Não é que não afetou - perder um pai sempre é uma tragédia. Mas com 9 anos, SÓ ISSO não seria suficiente para ela ficar "rebelde sem causa"...
capicci?