Girl of Mine

[Guilherme Lentz]

Colegas,
Andei escrevendo no meu blog sobre essa canção meio obscura do "Raised on rock", um disco muito bom, que considero injustiçado pela história:
http://guilhermelentz.blog.uol.com.br

Abraços,
Guilherme

[Wagner Now]

Essa música muito bonita.

[Sergio Biston]

Apesar de não concordar com sua opinião a respeito da música e do disco, achei muito feliz essa sua colocação:

"...tinham uma sonoridade contemporânea, bem ousada, mostrando que o Elvis não estava tão por fora quanto muitos dizem. A imagem de um Elvis decadente nos anos 70, porém, está tão arraigada nas mentes das pessoas que muitas vezes elas não conseguem enxergar os fatos, mesmo que eles estejam obviamente expostos no nariz delas."

Acho que a crítica dita especializada muitas vezes se agarra a esse estereótipo para ignorar completamente o trabalho dos anos 70, da mesma forma que se agarra ao estereótipo dos filmes na década de 60 para colocar tudo na mesma categoria. Felizmente existem críticos mais sagazes como Guralnick e Marsh que reconhecem os méritos de sua obra pós exército, mesmo com seus altos e baixos. Felizmente também, nos últimos anos tenho notado que aos poucos esses estereótipos estão sendo derrubados, mesmo que muito lentamente. A nova geração que vem tomando as rédeas das publicações, principalmente as eletronicas como a All Music Guide, vem sendo muito mais honesta e criteriosa em suas avaliações dos discos pós exército do que a crítica das décadas de 80 e 90. Tome como exemplo a objetiva porém corretíssima opinião de Bruce Eder acerca do Good Times, sucessor espiritual de Raised On Rock http://www.allmusic.com/cg/amg.dll?p=am ... foxqr5ldse

[Guilherme Lentz]

Li o texto que indicou, Sérgio. Gostei muito também. O sujeito fez um análise bem madura, que foge do esterótipo de falar do Elvis gordo, decadente, etc., que muitas vezes não corresponde à verdade.

As pessoas sofreram uma espécie de lavagem cerebral. Já passei pela experiência de mostra o show do Havaí para pessoas que fizeram comentários do tipo "Como ele estava gordo...". Aí falei "Você enlouqueceu? Não está vendo o sujeito aí em plena forma no vídeo?". Mas é que o discuro sobre um Elvis decadente entrou tanto no senso comum que muita gente o repete sem nem verificar seus próprios sentidos. Doideira.

Guilherme

[Sergio Biston]

As pessoas sofreram uma espécie de lavagem cerebral. Já passei pela experiência de mostra o show do Havaí para pessoas que fizeram comentários do tipo "Como ele estava gordo...". Aí falei "Você enlouqueceu? Não está vendo o sujeito aí em plena forma no vídeo?". Mas é que o discuro sobre um Elvis decadente entrou tanto no senso comum que muita gente o repete sem nem verificar seus próprios sentidos. Doideira.

Guilherme

EU passei pela mesma situação com, acredite, Thats The Way It Is.

[Guilherme Lentz]

Com o "That´s the way it is"?! Inacreditável!
O Elvis estão tão esplendoroso lá que a gente fica até sem fala!

E eu vou dizer até um negócio... Mesmo no Elvis in Concert... sabe, eu não acho tão ruim assim. Para falar a verdade, até gosto muito. Se eu não soubesse que ele morreria semanas depois, nem teria essa pontinha de melancolia.

Guilherme

[Sergio Biston]

Com o "That´s the way it is"?! Inacreditável!
O Elvis estão tão esplendoroso lá que a gente fica até sem fala!

E eu vou dizer até um negócio... Mesmo no Elvis in Concert... sabe, eu não acho tão ruim assim. Para falar a verdade, até gosto muito. Se eu não soubesse que ele morreria semanas depois, nem teria essa pontinha de melancolia.

Guilherme

Eu acho que tem algo a ver com a imagem associada a Jumpsuit. As pessoas correlacionam imediatamente a imagem de Elvis usando uma jumpsuit com o Elvis do final da vida.
Quanto ao In Concert, algumas angulos de camera o favorecem, principalmente em I Really Dont Want To Know, mas além do peso excessivo e da maquiagem alaranjada que a CBS fez, o cabelo à la Larry Geller ficou terrível. Sua aparência fica muito melhor a medida que o capecete de cabelo ( como Guralnick chama)vai se desfazendo.