por Sergio Biston » Qua Mai 31, 2017 9:21 pm
O que eu quis dizer é que Elvis é um artista perene, seu impacto na cultura e na história está assegurado. Dentro deste contexto, Elvis está sempre no subconciente coletivo, sua imagem é sempre lembrada na mídia, sua música aparece em filmes, séries etc etc. Ele gera noticias, como a da venda de um aviao ( que ele nunca chegou a usar) os problemas de saúde de sua filha ( que só e conhecida por ser filha de Elvis, já que sua obra, sejamos sinceros, é irrelevante), os festivais em sua homenagem realizados na Australia, Alemanha ( Bad Nauhem) e em Memphis, os inúmeros ( e terríveis) concursos de ETAS pelo mundo, as exposições de seus objetos pelo mundo ( Elvis experience Brasil + os shows, num páis de baixa renda), a inauguração de um enorme complexo de exibições em Memphis em frente à Graceland e os vários leilões de diferentes casas que sempre incluem objetos seus, muitos inclusive falsificados, o que mostra que Elvis é um artigo "quente" no mercado. O autografo de Elvis chegou a se desvalorizar devido à grande quantidade de falsificações no mercado.
Então neste sentido Elvis é popular. As pessoas se interessam por ele. Mas não vao se interessar por ele hoje, como se interessam por Justin Bieber. E o Jean também tocou num ponto importante: Hoje o mundo e a cultura mudou de uma forma radical e escrotice vende. E muito. Tudo é muito rápido, o ciclo de notícias é de 24 horas e quanto mais escandaloso melhor. A 30 anos, talvez 20, um filme pornô vazado acabaria com a carreira de um artista. Hoje ele lança. As pessoas não compram mais discos, elas fazem streaming, ouvem música correndo, no ônibus, enquanto cozinham, o ritual mudou. Então não dá para esperar que o público geral vá sair se atropelando para comprar o último CD lançado de Elvis, antes que ele se esgote, porque na verdade ele nunca vai se esgotar. Ele vai estar sempre disponivel de uma forma ou de outra.