FORUM ELVIS COLLECTORS BRASIL

Sem sombra de dúvida o show do Aloha é um dos pontos altos da carreira do Elvis. Talvez até o ponto máximo que ele atingiu, por se tratar de um evento transmitido via satélite para todo o mundo, com exceção da Copa do Mundo, em matéria de shows musicais, acho que se tratava do primeiro evento da espécie.

Acredito que na época em que o show foi ao ar deve ter sido um tremendo de um espetáculo e ainda o é, mas na minha modesta opinião, nesse show Elvis já dava mostras de estar cansado. Ele dança pouco, não demonstra mais o mesmo vigor de um ano antes no filme Elvis On Tour e muito menos a energia que vimos no Elvis That's The Way It is, prova disso é uma versão de I Can't Stop loving You, que começa meio arrastada ou até "sem gás". Porém, sua aparência estava impecável e ele mantinha o mesmo domínio de palco e de platéia, praticamente hipnotizando os presentes ! Mas quando olhamos para trás e comparamos o que Elvis apresentou em 1969, fevereiro e agosto de 70 e até 1972, podemos pensar que algumas canções ficaram "deslocadas" nesse show. Cito como exemplos: it's Over, I'm So Lonesome I Could Cry e até as ótimas You Gave Me a Mountain, Long Tall Sally/Whole Lot-ta Shakin' Goin' On, que poderiam ser gravadas em outra oportunidade. Essas canções, me parece que poderiam ser substituídas por outros hits mais "fortes" de seu próprio repertório, tais como His Latest Flame, Any Day Now, Don't Cry Daddy, dentre outras, isso dada a importância do evento.

Toda vez que assisto esse show, se destaca, pelo menos para mim, o casamento perfeito de See See Rider e Burning Love, ambas iniciam o show como uma bomba explodindo aos olhos e ouvidos !! Pena Elvis não ter continuado com a combinação dessas duas músicas, na minha opinião, perfeitas para abertura de um show. Steamfoller Blues, é outra canção fantástica que Elvis adicionou ao repertório ! Enfim, na opinião de vocês qual é o ponto alto e ponto baixo desse show icônico ? O que vocês acham que Elvis deveria ter apresentado ou deixado de apresentar ? O objetivo não é rediscutir a história, pois o que está feito, está feito, mas "bater um papo" sobre esse show que ainda é um grande espetáculo. Vocês acham que Polk Salad Anie, fez falta ?

Also Sprach Zarathustra (1:08)
See See Rider (2:59)
Burning Love (2:56)
Something (3:46)
You Gave Me A Mountain (3:16)
Steamroller Blues (3:09)
My Way (4:04)
Love Me (1:55)
Johnny B. Goode (1:43)
It's Over (2:08)
Blue Suede Shoes (1:16)
I'm So Lonesome I Could Cry (2:17)
I Can't Stop Loving You (2:28)
Hound Dog (1:06)
What Now My Love (3:12)
Fever (2:41)
Welcome To My World (2:00)
Suspicious Minds (4:31)
Intros (2:42)
I'll Remember You (2:33)
Long Tall Sally/Whole Lot-ta Shakin' Goin' On (2:05)
An American Trilogy (4:42)
A Big Hunk O'Love (2:14)
Can't Help Falling In Love (2:26)

P.S. eu particularmente não gosto da versão acelerada de Suspicious Minds, sou muito fã das versões de 69 e 70 (inclusive fevereiro de 70, acho fantásticas)

Também acho que Elvis poderia ter colocado mais músicas do seu repertório no lugar dessas que vc falou e também no lugar de Johnny B.Goode que é a cara do grande Chuck Berry.
Minha sugestão:
.Heartbreak Hotel
.Trying to get to you ou Mystery Train
.His Latest Flame ou Stranger in the Crowd
.Don't Cry Daddy ou In The Ghetto
.If I Can Dream

Polk Salad numa demonstração de Karatê seria uma boa ou mesmo Trouble de 1958.

Gosto mais de ouvir do que ver o Aloha.

Por mim nenhuma dessas citadas cairia bem no repertório. A única que não poderia ter ficado de fora era "Love Me Tender". "I'm So Lonesome I Cound Cry" seria a minha excluída.

Tiraria I'm So Lonesome I Could Cry e It's Over colocando One night e It's Now or Never , essa ultima por se tratar de um show transmitido para o mundo ela teria um apelo fantástico .

Eu vejo o Aloha como um fantástico evento televisivo e comercial.
Para mim há outros shows melhores para se ver e para se ouvir.

Claro que a produção é fantástica e um Elvis em boa forma num macacão muito bonito impressiona.
Mas ainda é um Elvis parado para um evento desse porte.

Vocalmente eu gosto, principalmente de What Now My Love, Trilogy e My way.
Dos dois, gosto mais do ensaio.

Não é o melhor,mas é o mais importante e teve um repertório quase que perfeito. No ensaio ele sabia que n iria ser transmitido,por isso ficou mais solto! Já no aloha a responsabilidade ficou muito maior pq quase todo o mundo estava assistindo e o deixou meio que acanhado.

Acho que o Aloha melhorou muito com a edição que foi feita pela EPE ha 10 anos, quando foi lançado na edição de luxo. Essa nova edição capturou de forma muito melhor os movimentos de palco do que a versão original, que insistiu na divisão de telas mas que na minha opinião escolheu os ângulos errados. Um exemplo é Fever, onde a câmera se afasta toda vez que Elvis se movimenta. Nessa edição Elvis parece muito mais solto, inclusive podemos ver finalmente Elvis jogando água em Glen e derrubando o copo no palco.
Concordo que a abertura See See Rider/Burning Love é excelente e devia ter continuado no lugar de I Got A Woman/amen. Alías, Burning Love é um dos momentos mais marcantes do show para mim. Quando Elvis olha para a câmera e "cumprimenta" o mundo é simplesmente impagável e típico de Elvis.
American Trilogy é na minha opinião o ápice do show. A interpretação é perfeita, o gestual impactante e natural e o fato de Elvis ter jogado o cinto é impagável.
Do interpretações do Aloha acho que só Its Over é fraca, com um vocal inconsistente e com muito vibrato.
Muitos fãs comentam, com razão, de que o nível de energia do Aloha é menor do que nos anos anteriores. É fato de aquele Elvis explosivo se concentra nos anos de 1969 até finais de 1971, como podemos ver pelas filmagens amadoras e profissionais da época, onde Elvis não para de se movimentar, como um animal que foi solto depois de muito tempo preso. No On Tour mesmo essa energia sem fim é substituída por algo mais comedido e estudado. As danças e o Karatê acontecem somente em momentos chaves. Outra coisa que é interessante notar é que quando Elvis sabia que estava sendo filmado profissionalmente, ele tendia a ficar mais reservado. Notem a diferença entre as filmagens do Thats The Way It Is e as amadoras de 1971, por exemplo. Elvis se movimenta bem mais em 1971.
O Aloha foi sobretudo um grande sucesso de público e crítica. Foi também seu canto do Cisne em termos impacto cultural e midiático e fixou aquela imagem de Elvis para todo o sempre. O disco ficou em primeiro lugar, vendeu milhões de cópias, o especial foi assistido pela maior audiência da história até então, Burning Love (lançada em Novembro) era seu sucesso mais recente e o compacto Steamroller Blues entrou no top 20 da Bilboard. Nada mal

Indiscutível,Aloha From Hawaii é uma revolução.O primeiro show de um artista solo com produção de um Oscar,tanto que o Marty Pasetta dirigiu alguns Oscars.
Tecnicamente, sem precedentes para qualquer banda ou artista solo.Tanto que na época foi o show mais caro em termos de produção.
Não foi a primeira experiencia musical a ser transmitida via satélite,entretanto foi o primeiro show de um artista solo de longa duração a ser transmitido dessa maneira.O resultado nós sabemos bem qual foi

Para quem tem a edição original quadrafônica,como o Jean,por exemplo,sabe bem que se trata do melhor lançamento do Elvis oficial em termos de som.Nenhum outro chega perto!Me referindo aos lançamentos de carreira.

O show é mágico,se a vida é feita de momentos,esse foi um momento onde o Elvis se imortalizou como mártir e ídolo máximo do Rock e da cultura POP.

Em minha opinião o show é deslumbrante tecnicamente,nos grandes desafios o Elvis não falha.Sendo assim ele não mostra nenhum interesse em Hound Dog,Suspicious Minds e Can't Help Falling In Love.Eu acho que o fato dele não se mexer muito foi pensado,e ele mantém essa postura no concerto.
A voz é excelente,dosando o grave e o agudo,nas notas de desafios mostrando uma extensão e um controle fora do comum.
Enfim,o ápice de um cantor em minha opinião.Embora,com outros tantos feitos excepcionais na carreira.