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LADO 1
Introduction: 
Also Sprach Zarathustra 
That's All Right (Mama) 
Proud Mary 
Never 
Been To Spain 
You Don't Have To Say You Love Me 
You've Lost That Lovin' 
Feelin' 
Polk Salad Annie 
Love Me 
All Shook Up 
Heartbreak Hotel 
Teddy Bear / Don't Be Cruel 
Love Me Tender 
LADO 
2
Impossible Dream 
Introduction By Elvis 
Hound Dog 
Suspicious Minds 
For The Good Times 
American Trilogy 
Funny How Time Slips Away 
I Can't Stop Loving You 
Can't Help Falling 
In Love 
End Theme 
The Impossible Dream- Por Sergio Luiz
Elvis: As Recorded At 
Madison Square Garden 
“De tempos em tempos, um verdadeiro campeão aparece. Alguém como 
Joe Louis, Jose Copablanca, Joe DiMaggio...Alguém que em suas mãos, algo 
torna-se mais importante do que sua própria essência. Quando DiMaggio acerta a 
bola de baseball, sua graça faz esse ato parecer fácil e inevitável, seja ela 
apenas uma rebatida falha ou um “home run”. É lindo por que ele faz o que sabe 
fazer de melhor.Sexta feira a noite, no Madison Square 
Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande 
capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua 
liga.” 
The New York Times, Junho de 1972 
Ele já havia conquistado 
Las Vegas não uma, mas seis vezes e o Texas havia lhe concedido a sua maior 
casa, o mastodôntico Astrodome. Quarenta mil pessoas se apinharam para ver o 
regresso daquele ex-caminhoneiro do Tennessee, ao ponto de onde tudo havia 
começado.
Havia sido lá, em locais 
empoeirados e muitas vezes constituídos apenas por alambrados com telas e bancos 
de madeira com capacidade para quinhentas ou seiscentas pessoas, que Presley 
havia começado sua carreira no início da década de cinqüenta. E por isso mesmo, 
ainda que perante todo o gigantismo do Astrodome, Elvis se sentia 
A cidade estava em 
polvorosa, cartazes espalhados pela cidade anunciavam a chegada de seu show. A 
mídia preparava-se para o evento, talvez com cinismo, talvez esperando pelo 
grande fracasso...
Mas ele veio e deu a Nova 
York o que eles queriam...Elvis. Talvez para a surpresa  e desapontamento 
dos retrógados, não o igualmente incrível Elvis bamboleante da década de 50, mas 
o Elvis maduro, atual e impactante de 1972. Lá estava ele, de pé naquele palco 
escuro, frente aos Nova Iorquinos que momentos antes haviam enxotado seu 
comediante para fora do palco aos gritos de “Queremos Elvis! Queremos 
Elvis!”
Lá estava ele com sua 
roupa futurista, seu manto real, caminhando de um lado para o outro, num mar de 
flashes das câmeras Kodak Instantmatics . “Como um príncipe de 
outro Planeta” diria posteriormente o New York Times.
E la estava também a RCA, 
com seu equipamento de gravação móvel, registrando o momento em que o 
monarca  reclamava seu reinado.
Thats All Right abria 
explosivamente o show. Talvez uma maneira que Elvis encontrou de conectar-se com 
a platéia, uma maneira de fazer com que os saudosistas o reconhecessem e ao 
mesmo tempo de agradece-los por terem o colocado onde estava. E assim o fez com 
seus clássicos Heartbreak Hotel, All Shook Up, Love Me Tender e Hound 
Dog.
Mas Elvis queria provar 
que era muito mais do que saudosismo. Provar que era mais do que um símbolo do 
passado, mas um artista contemporâneo, antenado com o momento musical de seu 
tempo. E assim o fez ao quebrar tudo com Pround Mary, clássico de Creedence 
Clearwater cuja releitura nesta ocasião, embora careça da mesma força de suas 
versões anteriores em Vegas, cumpre seu papel ao apresentar o Elvis rockeiro ao 
público de Nova Iorque. O mesmo pode se dizer de Never Been To Spain, recente 
canção do grupo Three Dog Night, que despontava na 5º posição da Bilboard. A 
escolha da canção mostrava que Elvis continuava alerta as tendências musicais 
daquele momento e mostrou-se perfeita para o público “hip” da “Grande 
Maçã”.
Seus sucessos 
contemporâneos como Suspicious Minds e You Dont Have To Say You Love Me dividiam 
as luzes com canções adicionadas recentemente como American Trilogy e For The 
Good Times. 
E com um repertório 
eclético e ao mesmo tempo contemporâneo e clássico, Elvis havia conquistado 
grandiosamente mais um desafio. Sua voz, carisma e talento nato mais uma vez 
desempenharam papel importante nesta conquista. Nova Iorque, seu público e a 
mída se rendiam incondicionalmente ao “Raio de 
Memphis”: 
“Esse é um excelente disco e você vai gostar dele queira ou não. 
Há canções Wagnerianas, várias favoritas, música de Jukebox e música de Vegas. 
Há até mesmo o bom e velho Rock´n´Roll. E mais do que tudo, ha muito Elvis 
Presley fazendo o que sabe de melhor, apresentando sua música ao seus fãs 
ardorosos.Há até mesmo importância histórica, já que essa 
foi a primeira apresentação ao vivo de Elvis 
-Bob Palmer, Rolling 
Stone, 31/08/1972 
Elvis As recorded Live At 
Madison Square Garden, o álbum, foi lançado as pressas pela RCA e mesmo com a 
mixagem pobre,transformou-se em um grande sucesso de vendas, tendo alcançado a 
11º posição na Bilboard, e permanecido nas paradas por 34 semanas. O álbum 
vendeu milhões de cópias,  recebendo finalmente a certificação de Platina. 
E se uma canção pode 
resumir aquela noite 
Lutar, contra o inimigo 
invencível
Ir, onde até mesmo o bravo não 
ousa
Tentar, mesmo com os braços 
exaustos
Alcançar, a estrela 
inalcançável 
Essa é minha busca
Perseguir a estrela
Não importa o quão 
impossível,
Não importa o quão 
distante, 
Lutar pelo certo,
Sem perguntar ou parar,
Estar disposto a marchar até o 
inferno
Por uma causa 
maior 
E sei, que se me mantiver 
leal
A essa busca
Que meu coração estará em 
paz
Quando finalmente 
descansar 
E o mundo, será melhor por 
isso
Já que um homem, coberto por feridas e 
cicatrizes
Ainda luta, com seu último resquício de 
coragem,
Pra alcançar a estrela 
inalcançável. 
® Sergio Luiz Fiça 
Biston, Agosto de 2006
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