Elvis Collectors Brasil

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Editorial

FTD- Um Prognostico

Por Luiz Henrique Costa Gonçalves

Quando a RCA anunciou a criação da uma gravadora para colecionadores foi o inicio de um novo período para todos os fãs de Elvis. A idéia foi baseada na necessidade de ter um meio de oferecer aos fãs toda uma gama de material inédito que a gravadora possuía e que , comercialmente , seria inviável de ser lançada pela gravadora oficial. Outra meta era fazer um contraponto aos inúmeros lançamentos piratas que saíram na década de 90.

Comandada por Ernst Jorgensen a gravadora chega aos seus 6 anos economicamente viável e será mantida pela Sony pelos próximos anos, nos brindando com seus vários lançamentos por ano. Uma análise do material lançado e uma previsão do futuro da uma idéia do maravilhoso momento vivido pelos fãs:


Análise

Discos de estúdio/ensaios :

Nesta categoria o sucesso se baseia em um cd: “ The Jungle Room Sessions” . Este cd, o mais vendido do selo, foi a quebra de um paradigma e a força que a gravadora precisava para mantê-la. Os principais momentos da carreia em estúdio foram aos poucos sendo documentados como o especial de 1968, a sessão de memphis em 1969, nashville em 70 e alguma coisa dos dois principais filmes, “On tour” e “ The Way It Was”. As gravações caseiras foram muitas bem representadas pelo cd “ In A Private Moment” e o período preferido de Ernst ,os anos 60 em Nashville, já foi representado por 4 cds e Ernst conseguiu mais espaço no novo “Tickle me”. Em relação aos filmes houve uma mudança de planos. O inicio foi representado por dois cds com takes inéditos de vários filmes, mas a gravadora decidiu individualizá-los, lançando ate o momento 12 filmes com a previsão dos outros. O mesmo procedimento foi realizado com álbuns clássicos como “Elvis is back” e “Today” e a tendência será lançamentos duplos no mesmo estilo. Os anos 50 foram o menos representado como apenas o lançamento do livro/cd “flashback”.


 

Ao vivo :

Elvis nos anos 70 será sempre um período polêmico e em relação aos discos lançados isso também acontece. O primeiro cd da série ao vivo é um exemplo, “Tucson 76” é amado e odiado pelos fãs. Outros dois cds estão também com essa tendência, o interessante “Dragon Heart” e o polemico “Closing Night” que mostra um Elvis, no mínimo, alterado. Outros foram criticados, mas sem ser culpa da gravadora como o mediano “ The Impossible Dream” e a “coleção de hits” “ Spring Tours 77” . A gravadora se arriscou lançando uma audience histórica, o cd “ New Years Eve 1976” que na verdade tem o som melhor que muitas soundboards. Tivemos também ótimas surpresas nesses anos como o cd “Dinner At Eight” que possui uma ótima qualidade sonora, um cd de março de 75 que foi muito bem recebido, “Big Boss man” e o excelente show de 76 em Fort Worth ( “Across Texas”) . Ainda houve aqueles que foram recebidos sem restrições como “Polk Salad Annie” , “All Shook Up” e “Taking Tahoe Tonight”.

Previsão

Discos de estúdio/ensaios:

A tendência é a continuação de edições especiais de trilhas sonoras e reedições de álbuns clássicos, todos com alt-takes. Entre as trilhas sonoras os mais esperados são “Roustabout” e “Girls , Gilrs , Gilrs”. Devemos ter algum material dos filmes dos anos 50 e , de alguma forma, os últimos filmes dos anos 60 devem ser representados. Existe muita expectativa em relação aos takes das sessões de Nashville em 1971, porem no momento a tendência é eles saírem nas reedições de álbuns clássicos. O período dos anos 60 em nashville já esta bem representado, mas existe espaço ainda para as maravilhosas sessões de 67.

Discos ao vivo

Dois shows devem ser representados certamente em breve, o show no Havaí em 1961 e o ensaio do aloha em 1973. Quanto ao resto só podemos dar asas a imaginação (lembremos que Ernst já disse que todas as turnês e temporadas devem ser representadas):

1969 – Dois shows já saíram. Parece improvável outro lançamento deste ano, a não ser que aparece o tape do “opening show”. Existe o tracklist de um ensaio para a temporada com várias musicas inéditas, mas parece ser improvável que a RCA tenha esse tape.

1970 – Já tivemos um cd da 1ª temporada (jan/fev) e outro da segunda (ago/set). Porem permanece inédito as duas turnês do ano. O primeiro show em Phoenix e os shows em Las Angeles seriam perfeitos, mas parece improvável que a RCA tenha os tapes.

1971- Tivemos um cd da 1ª temporada (jan/fev). Parece não haver gravações da segunda nem da fantástica turnê do final do ano. O show de Kansas City seria o sonho.

1972 – Tivemos apenas o “ On Tour - The Rehearsals” e teremos uma soundboard em outubro da 2ª temporada (ago/set). Abre espaço garantido para os Reel to Reel da temporada de janeiro/fevereiro. Parece improvável o lançamento de show do “On tour” ate a definição dos planos para o lançamento do filme em DVD. Duas turnês ainda permanecem sem registro. O sonho seria mais um show do Madison.

1973 – A RCA tem alguns reel to reel da 1ª temporada, deve lançar um cd dela. Já tivemos registro da segunda (“Closing night”) . Tahoe já foi documendata. O sonho seria algum show da turnê de junho, principalmente Atlanta.

1974 – O mais provável será algum show da primeira temporada (jan/fev) que é totalmente inédita em soundboards , ate entre os piratas. Turnês de março, junho, setembro e agosto em Vegas já foram documentadas. Outro provável lançamento seria o show de Los Angeles em maio que contem a inédita “You can have her”.

1975 – A primeira temporada e ultima temporada de Vegas já foram documentadas alem da turnê de maio. O mais provável será o show de Cleveland em julho. Qualquer show de ashville ou New York seria o sonho.

1976 – É um ano com diversas turnês e a RCA tem dezenas de tapes, tudo é possível. Ernsst já disse que pretende documentar a ultima turnê , logo deveremos ter Whichita do dia 27/12.

1977 – A RCA tem pelo menos 23 shows completos, mas parece improvável o lançamento de algum deles depois do “Spring tours”. O mais provável é uma edição especial do “In concert” com algo inédito. Indy é sempre um sonho, pelo menos uma audience deve sair.

Ainda existe espaço para a FTD investir ainda em livros e DVD´s, o que seria o sonho principal de qualquer fã. A gravadora seria o espaço ideal para alt-takes de filmes, 8 mm e imagens caseiras , porem este é um ambiente conturbado e em todas as entrevistas dadas os organizadores da gravadora tendem a negar este objetivo. De qualquer forma a gravadora esta sadia e teremos pelo menos mais 5 anos de grandes lançamentos , surpresas e sonhos realizados.

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