Burning Love

Um dos maiores sucessos de Elvis e sem dúvida nenhuma um de seus melhores Rocks, Burning Love é fruto da mesma sessão que nos deu dois outros clássicos: Always On My Mind e Separate Ways, em 1972.

Composta por Denis Linde, autor de outra pérola gravada por Elvis - For The Heart- e  também de “Callin Baton Rouge,” gravada por Garth Brooks.

Dennis Linde

Muitas histórias dizem que Elvis não estava disposto a gravar a canção e só o fez após muita insistência de Felton Jarvis. Entretanto, lançamentos recentes contendo alternate takes e ensaios, mostram que Elvis viu potencial na canção e sua vocalização num tom bem mais alto do que o normal, mostra uma nível maior de dedicação.

Além disso, Elvis usou frequentemente a canção em seus shows em 1972, 75 e início de 76.

Lançada no mesmo ano, o single, cujo lado B era a fraca Its a Matter Of Time, estourou rapidamente, chegando ao 2º lugar na Bilboard e em 1º lugar na Cash Box, mostrando que Elvis ainda era uma força proeminente no cenário “Rock´N´Roll” na década de 70.

Pórem, a RCA em mais um momento de estupidez, relegou a canção à mais um álbum medíocre de compiliações: Burning Love and Hits From His Movies, que continha canções igualmente medíocres de seus filmes.

Tal qual aconteceu com Always On My Mind e Separate Ways, Burning Love foi jogada em um álbum sem nenhum apelo comercial. O que se passava na cabeça dos executivos da RCA, só podemos Imaginar.

Foi somente em 1999 que as canções gravadas em Hollywood em 1972 foram colocadas no seu devido lugar. Ernst Jorgensen compilou essas gravações no álbum Burning Love. O CD, lançado quase 30 anos após as gravações originais, tornou-se o álbum que deveria ter sido. Um álbum que certamente Elvis teria orgulho.