 
  


1-    
Opening 
/All Shook Up 2:22
2- 
That's All Right 2:51
3- 
Proud Mary 2:55
4- 
Don't Cry Daddy 3:00
5- 
Medley :Teddy Bear / Don't Be Cruel 2:24
6- 
Long Tall Sally 1:50
7- Let 
It Be Me 3:53
8- I 
Can't Stop Loving You 2:50
9- 
Medley : Walk A Mile In My Shoes 2:56
10- In 
The Ghetto 3:23
11- 
True Love Travels On A Gravel Road  3:44
12- 
Sweet Caroline 4:02
13- 
Polk Salad Annie 5:27
14- 
Introduction of vocalists, band, orchestra 2:16
15- 
Kentucky Rain 3:18
16- 
Suspicious Minds 6:27
17- 
Can't Help Falling In Love 2:02
Opening Night – Por Luiz 
Henrique
Depois de lançar o excelente disco 
com o show de encerramento da temporada de janeiro e fevereiro em Vegas, a 
“Madison” lança o show de abertura da mesma.
Som
Esta soundboard já foi lançada por 
mais de uma gravadora, sendo o cd “Rock In Black” da “SR Records” o registro 
mais recente. Como prometido pela Madison, nenhum destes registros 
anteriores possuíam a qualidade sonora existente no cd aqui analisado. 
Certamente não é uma soundboard de grande qualidade, mas a melhora é realmente 
percebida. A voz de Elvis ainda está muito evidente, sobrepondo alguns 
instrumentos, o que pode ser percebido especialmente nas quatro primeiras 
músicas. Mas com o transcorrer do show a qualidade melhora e  resultado final é 
satisfatório.
Show
O que falar de Elvis em 1970? 
Simplesmente o homem estava em sua melhor forma. Maduro , mas ainda selvagem , 
os shows dessa etapa refletem um artista no pico de sua criatividade e 
maturidade. Menos de 6 meses depois de reinar por um mês absoluto em 1969 , 
Elvis voltava ao “International Hotel” para mais uma série de shows 
consecutivos. Analisando o repertorio dessa temporada, é constatado claramente o 
desejo de Elvis de ter um repertorio mais contemporâneo, ao contrario dos shows 
de 1969 , ainda baseado nos sucessos dos anos 50.
Neste show de abertura da 
temporada, já temos exemplos dessa “mudança”. Porem o show começa com dois 
sucessos dos anos 50, em que o destaque é a versão de “That´s all Right”, crua e 
energética. A primeira estréia da noite é o grande sucesso do “Credence 
Revival”, “Proud Mary” , que ainda é relativamente pálida comparada com as 
versões bombásticas de 1972. Já “Don´t cry Daddy” é perfeita, um tipo de canção 
que nunca deveria ter saído do repertório. Um exemplo infeliz de musica que 
sempre esteve no mesmo é o medley “Teddy bear/Don´t be Cruel” , mas pela absurda 
energia de Elvis nesse show a versão é até interessante. Mais energética ainda é 
a versão de “Long Tall Sally” , com um solo de Burton que beira o 
punk-rock.
“Let it be me” também faz sua 
estréia, perfeita nesse caso. “Walk a Mile in My Shoes” , com uma das letras 
mais interessantes da carreira , é seguida por o maior destaque de show , a 
única versão conhecida de “True Love Travels On the Gravel Road”. É uma versão 
muito correta, não é percebido motivo para que tal canção tenha sido retirada do 
repertório.
O ponto negativo do show pode ser 
considerado a versão desastrada de “Sweet Caroline”, com Elvis e a banda 
completamente perdidos no final da canção. Porem a nova  “Polk Salad Annie” é magnífica , mais de 
5 minutos do mais puro “rock dos pântanos”, magnífica. Depois das , felizmente , 
curtas introduções , temos duas clássicas das sessões de memphis em 1969, 
“Kentucky Rain” e energética “Suspicious Minds”. Os colecionadores ainda ficarão 
felizes tendo finalmente a versão completa de “Can´t Help Falling in 
Love”.
Conclusão
Definitavemente o registro de 
maior qualidade desse show. Show este que pode ser considerado histórico, 
considerando a grande quantidade de musicas novas e importantes. Em apenas uma 
palavra : Essencial!
Som: 4/5
Show : 4,5/5
® 2008 Luiz Henrique Gonçalves, junho de 2008
® 2008 Elvis Collectors 
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